Ivete Sangalo como Maria Machadão
Espontaneidade e carisma. É assim que
Ivete Sangalo dá vida a Maria Machadão. Com um olhar intenso e sotaque
característico da personagem e intérprete, o enredo do Bataclã se desenvolve
com harmonia. Mesmo com uma personalidade forte que dá segurança as suas
quengas, Machadão também tem seu lado Maria. Maria que batalha, Maria que não
cruza os braços, Maria que ama. Não é preciso ser “Santa” para ser Maria. É
preciso ter história. Atrás de uma figura dura e segura existe um passado que
reflete na postura de quem conseguiu sobreviver a uma dura realidade do início
do século XX. O amor antigo e ainda aceso pelo o Coronel Ramiro Bastos é o seu
passado e presente.
Dona de um bordel na década de 20, na
pacata Ilhéus, Maria Machadão impõe respeito das quengas e dos coronéis. E por
que não dizer das Senhoras da sociedade? O Bataclã de Machadão, ao mesmo tempo
em que representa diversão para os homens, também representa a desonra para as
mulheres. Dentro daquele cenário, além da diversão, existe sofrimento.
Sofrimento de meninas que por algum motivo tiveram que procurar ajuda na casa
de Maria. E Maria acolhe. Maria também lucra com suas “filhas”.
Ivete surpreende ao público com sua
versatilidade no palco e na televisão, tanto como apresentadora ou como
atriz. Sempre diante das câmeras como a
cantora Ivete Sangalo, agora ela aparece de peruca, jóias, roupas elegantes e o
sinal característico de sua personagem. Ivete mostra seu amor pela arte seja cantando,
dançando, apresentando e atuando. Diversidade. De Juazeiro da Bahia a Ilhéus,
de Ivete a Machadão.
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